A travessia pode ser feita a pé pela ponte da amizade para o Paraguai, de carro ou de ônibus.
São milhares de pessoas que atravessam para todos os lados para fazerem compras com preços mais acessíveis no Paraguai.
Arma e munição você compra o que quiser, não importa onde seja fabricado no mundo, armas de todos os calibres, granadas, bombas ou o que você precisar.
As lojas de armas normalmente oferecem de tudo e te entregam no país ou do outro lado da fronteira no hotel que você estiver no Brasil e até mesmo na sua casa em um outro estado.
Existem até promoções de granadas para os turistas, eles oferecem serviço gratuito de entrega para qualquer tipo de compra , (continua)
Ponte da Amizade, sempre movimentada |
Os camelôs, motoristas de táxis entre outros usam o trabalho nas ruas para intermediar e esconder a sua principal atividade.
Em minutos eles buscam a arma que você quiser e te entregam na rua mesmo ou depois da fronteira, basta ter dinheiro.
Não precisa de nenhum documento, dependendo do que seja, eles cobram uma taxa para atravessar a fronteira com o Brasil e se responsabilizam em caso de perda.
Cidade do Leste Paraguai |
É comum motoristas de táxi te oferecer dinheiro para comprar o seu carro por menos da metade do preço para leva-lo ao Paraguai.
A argumentação é simples, eles dizem que após cruzarem a fronteira, você dá queixa de roubo para receber o dinheiro do seguro. Todo tipo de crime é oferecido com grandes facilidades para torna-lo cúmplice de alguma organização.
O movimento é tão intenso que qualquer pessoa do mundo atravessa a fronteira sem ser abordado e montam escritórios de fachadas em qualquer um dos lados para cometer crimes ou esconder pessoas.
Contrabando de armas apreendido pela polícia do Brasil |
Da mesma forma, bandidos perigosos e terroristas de todas as nacionalidades andam pela fronteira dos três países.
A tranquilidade da região favorece a vida de organizações criminosas que idealizam crimes em qualquer local do mundo e o dinheiro é lavado no comercio local.
Muitos chineses, coreanos, libaneses e árabes são os verdadeiros donos de muitas lojas e usam paraguaios como laranjas. Alguns vivem de forma legal, mas uma grande maioria são ilegais no Paraguai ou no Brasil.
Qualquer pessoa pode obter as mesmas informações, basta ser um pouco mais comunicativo.
Segundo os motoristas de táxi do Paraguai, eles possuem segurança da polícia desse país que tem conhecimento das fraudes e recebem por isso.
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