segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ESTAMOS TODOS MORTOS ?

Um ciclo contínuo da morte, houve uma separação útil da matéria para identificar as responsabilidades de cada ser em um mundo onde a matéria é a nossa prisão, assim, a base fundamental da morte é a matéria...  O tempo também é uma forma de prisão porque este estágio da morte não temos como fugir dele, só enxergamos um instante, o momento seguinte seria a vida que não podemos ter acesso neste estágio. O objetivo é a nossa criação do dia a dia para que haja uma evolução que possibilite um dia o retorno para a vida e não para a morte mais uma vez... (continua)
Nossas lembranças da vida foram apagadas para que neste novo mundo fosse o início de uma nova chance, talvez um dia, uma passagem para a vida. 
As poucas lembranças da vida correspondem a uma era quando a consciência a formava como era a sua base fundamental, hoje estamos todos mortos... 
Cristo foi um conceito para amenizar e acalmar uma desordem gravada no inconsciente coletivo de todos nós para criar uma esperança de um mundo melhor de seres que não evoluíram espiritualmente na vida...
A morte de hoje é interpretada como a vida, apenas uma lembrança.  
Não tínhamos como prisão a matéria, o tempo, o corpo, a percepção primitiva que nos coloca em um só instante no tempo. Enquanto a vida se processa em uma condição ausente de tempo e espaço sem que haja uma ordem, a morte representa um lugar para adquirirmos uma real identidade para que assim possamos conhecer um dia o real significado da consciência.
Como a nossa condição não foi das melhores enquanto estávamos vivos, passamos para esta prisão para adquirirmos consciência para que um dia pudéssemos voltar e integrar a vida.
Como a inconsciência ainda predomina essa realidade, em nome da mentira dita como verdades, a jornada com certeza ainda será longa. Vemos a ganância, a destruição da natureza, a extinção,a fome no mundo, a cada oito segundos morre alguém nessas condições, a tortura é uma realidade, a escravidão em todos os sentidos, matamos uns aos outros, a sensibilidade  não existe, os interesses tomam o lugar de princípios verdadeiros tornando-os falsos.  
A miséria conceitual forma o caos que dá origem a tantas guerras, uma luta eterna pelo poder e nunca pela divisão do bem, do conhecimento. Bombas atômicas são exibidas como algo glorioso, um símbolo de vitória e de poder. 
É a destruição, a imposição, a lavagem cerebral e a intolerância que tem imposto um conceito a ser seguido e não uma escolha adquirida pelo respeito...
A liberdade é um conceito,  estamos tentando sobreviver presos no mundo da matéria para que um dia possamos crescer e voltarmos todos para casa. 
Quando o tempo terminar, voltaremos para o mesmo lugar de forma contínua até que completarmos a jornada.
Se ela não for conseguida, a morte continuará do ponto final do estágio, sendo o outro, a semelhança do anterior...
Este universo é também uma condição útil que também integra o mesmo  sistema da nossa evolução aqui como tantos outros seres existentes em planetas diferentes nas mesmas condições. Este universo é um entre milhares existentes, não é por acaso que existem muitos de nós mesmos em momentos diferentes no tempo e espaço.
O bárbaro Kim
Cada um está neste segundo fazendo algo diferente, enquanto um está, morto, o outro está renascendo em tantos mundos ao mesmo tempo. 
As nossas criações são cópias mal feitas de uma consciência perfeita que há muito tempo esquecemos enquanto estávamos vivos.
Esta é uma tentativa de justificar as barbaridades da humanidade desde  o início dos tempos...
Observação: Este comentário foi escrito em uma floresta a noite e possui mais de cento e cinquenta páginas originalmente, aqui ele foi extremamente reduzido e colocado como crítica. 
O original teve o objetivo de revelar a prisão que a matéria representa, o nível da inconsciência que chamados de consciência e vida...
Obrigado !

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