O DÉCIMO TERCEIRO ANDAR...

Não existe a distância para outras realidades...

Esta é uma história real vivida por mim, minha ex mulher e minha filha que tinha na época 3 anos de idade. 

Eu não sou uma pessoa supersticiosa, vejo as coisas de uma outra forma e explicarei no final deste comentário. Quando eu me separei a primeira vez, deixei a casa para minha mulher e filhas, já estava vivendo com outra pessoa com quem tinha uma filha pequena. Aluguei na época um apartamento em um prédio no décimo terceiro andar apartamento 1303. Ao chegar no prédio para visitar o apartamento, percebi algo diferente porque os porteiros mantinham um silêncio estranho.(continua em mais informações)

Por mais discretos que fossem, eu sentia que eles pensavam algo a mais quando nos via.  Após a mudança, eu e a  minha mulher na época, percebíamos que todos no prédio nos olhava de forma estranha, mesmo dentro do elevador. Isso começou a incomodar um pouco. 

Essa é uma realidade para muita gente...

Eu sempre vi vultos em quase todos os lugares que eu morei, algo comum para mim desde criança, não falo para as outras pessoas porque sei que elas ficam impressionadas. 

Neste apartamento não era diferente, era como tivesse uma outra moradora, uma moça jovem. Era tudo muito rápido, para mim era só mais uma. A minha mulher era uma pessoa simples, ela dizia que sentia algo errado no apartamento e não sabia o que era, eu mantinha o silêncio. 

Um dia nós dois encontramos com uma moradora que nos olhava muito e começamos a conversar, ela nos contou, que poucos moradores vão naquele andar porque ouve barulhos estranhos que não existem em outros andares e nos contou que meses antes da nossa mudança, um homem matou a facadas a namorada e depois cometeu suicídio pulando de lá de cima.

Neste momento ficou explicado porque os moradores nos olhavam com um ar estranho, ela nos falou que eramos considerados corajosos, eu respondi que não sabia.

Esta passagem está na sua frente o dia inteiro...

O dono do apartamento tinha proibido os funcionários de nos contar a história. A minha mulher não gostou de ter sabido da verdade, isso modificou um pouco o comportamento dela, a deixou mais inquieta. 

Eu considerei o fato normal, era para mim só mais um. 

Eu sempre andei a noite no meio de trilhas em florestas para fazer caminhada e algumas vezes ao meio dia já conversei com alguém que mesmo sem dizer uma só palavra me fez intuir que as coisas iriam melhorar diante de um mal momento que eu atravessava, alguém que não era do mesmo tempo, assim eu considerei...

Eu não falava para minha mulher nada sobre o apartamento porque tinha receio que ela ficasse pior. Mesmo após saber da história eu permaneci do mesmo jeito. 

O tempo passou e a cada dia aparecia uma nova história sobre o apartamento, um vizinho queria fazer uma oração, eu discordei, não queria alimentar mais uma história que já era grande no prédio. Quase ninguém ia nesse andar mesmo que fosse convidado.  O clima entre eu e a minha mulher foi piorando um pouco, ali foi o início de uma futura separação, pra mim apenas uma coincidência... 

Passamos sete meses por lá, o contrato foi cancelado pelo dono porque ele precisou vender, mudamos para outro prédio onde a separação foi inevitável, um ano depois estávamos separados.

CONCLUSÃO: Considero a morte um fenômeno físico da vida, ela só é um mistério porque a vida é ainda um mistério maior que não é vivida pelo o homem ainda.

Nós estamos presos a um instante no tempo, isso cria uma prisão que não permite que enxerguemos além, dessa forma, a vida se torna 99% desconhecida exatamente como a nossa origem. Qualquer coisa que se mexa em uma velocidade menor dez vezes que um segundo não enxergaremos, imagine em muito menos de um milionésimo de segundo, isso só é possível em estados específicos de percepção.

Em estados de consciência elevados onde se processa uma super percepção que torna o tempo sem uma ordem, é possível uma comunicação consciente ou não com alguém que já morreu porque a pessoa não morreu de verdade. 

Pode existir uma comunicação antes dela ter morrido devido a ausência do tempo. Neste caso, como a pessoa já morreu, pensamos que estamos vendo ela após a morte, mas a comunicação pode estar ocorrendo em seu passado enquanto ela estava viva, este passado representa o presente no momento da comunicação. 

A distância no tempo ou no espaço em qualquer direção é só um detalhe sem grandeza neste caso...

Essa comunicação existe de forma inconsciente o tempo inteiro, nós é que não a tornamos consciente a informação. 

Posso ter visto um vulto do passado e não do futuro, intuir uma comunicação de uma morte que ainda não aconteceu porque está no presente dos dois nestas condições. Nós sempre conhecemos o futuro. Este tipo de comunicação acontece em qualquer tempo e estar sempre no presente neste momento, quando termina,cada um permanece em seu tempo. Passado ou futuro é apenas uma má formação da percepção normal. 

Eu tenho uma prima que ela considera que está muito distante, para mim, está ao meu lado. Doze mil quilômetros ou doze bilhões representa a mesma coisa nestas condições... 

Qualquer comunicação estar no presente não importa em qual tempo ela ocorra. 

Seja no passado ou no futuro, quando existe a comunicação, é o presente dos dois.

A comunicação pode se dar em qualquer tempo, até mesmo após o conceito da morte. 

O décimo terceiro andar apenas serve como estímulo para comunicação ou para imaginação quando a pessoa é impressionável. Quando não é, o fato pode existir em qualquer andar ou em qualquer lugar.

Existem lugares que causam um estímulo na nossa percepção porque sugerem paz, harmonia, mas esta paz é relativa a cada um de nós como o lugar. 

Um lugar pode causar um estímulo porque é considerado assombrado, a pessoa pode ficar mais atento porque é isso que ela acredita. No meio da rua, ao meio dia você pode encontrar alguém do passado ou do futuro, isto será possível se for isso que você acredita e tenha essa condição...

Tudo depende de você, do nível da sua percepção, sensibilidade, conhecimento, da sua real consciência em alguns estados.

Mito ou não, o fato é relativo a cada um de nós, só existe algo em algum lugar quando você acredita, para mim existe em todos os lugares, o décimo terceiro andar é apenas mais um como outro qualquer... Quando você acredita que ele é assombrado, assim ele será para você e poderá causar um estímulo, mas tudo é possível em qualquer lugar...  Um lugar assombrado ou não o elo da comunicação é você. Por experiência própria, voltamos sempre a lugares que vivemos no passado, esteja você vivo ou considerado morto que na realidade não está.

Há uns duzentos quilômetros de onde moro, existe um lugar que me causa uma paz gigantesca, é como se lá eu visse não só os atuais moradores, mas também os antigos ao mesmo tempo, o tempo demora a passar, eu observo o tempo de forma diferente. Níveis melhores de percepção, observam sempre o bem, mesmo diante do mal...

Observação:   Estou escrevendo um comentário sobre uma outra vida ausente de tempo e espaço, como se vive nestas condições, o mesmo explicará melhor essa história. Ele terá o título de 1 Segundo... 

Obrigado !